O processo de venda em cartão não para de crescer. É uma tendência observada por todos os varejistas no mercado.
O dinheiro de plástico traz diversas vantagens para o varejo, mas é importante ter precauções. Neste post falaremos de dicas para não transformar este sonho em pesadelo.
1. Selecione uma boa operadora
Para minimizar os custos, procure concentrar as vendas com apenas uma operadora. Contudo, mantenha uma segunda como backup.
Hoje em dia, as operadoras e adquirentes lançam diferentes ofertas para conquistar a fidelidade do seus clientes. Mas é preciso ter certeza de que você está firmando parceria com a que melhor para seu negócio.
2. Tenha certeza se o POS que está na sua loja é realmente o seu
Se a venda da loja for recebida através de um POS de terceiros, quem receberá o dinheiro da venda?
A pergunta pode parecer estranha, mas acontece muito, por isso, fique atento. Atualmente qualquer pessoa pode solicitar um POS ao banco. Já são vários os casos em que um empregado mal-intencionado levou um POS “pirata” para o PDV e recebeu venda de cartão através dele.
3. Concilie suas vendas de cartão
As vendas em cartões da sua loja deve ser conferida diariamente, preferencialmente transação a transação. Muitas vezes ocorrem “equívocos” na taxa cobrada pela operadora do cartão ou no repasse dos valores. Infelizmente, na maioria das vezes, a conta sai mais cara para o varejista.
Quando o volume de venda em cartões aumentar e a conferência tornar-se demorada, é hora de pensar em evoluir na tecnologia. Implementar o TEF e mais um software de conciliação é a solução!
4. POS ou TEF – Transferência Eletrônica de Fundos
Analisando somente os custos diretos, o POS pode parecer a solução mais vantajosa. Porém, à medida que requisitos como segurança e produtividade entram no cálculo, o TEF é mais indicado aos varejistas.
Muitos varejistas se perguntam: entre o POS (equipamento fixo na linha telefônica), ou o TEF, qual é o melhor custo-benefício para minha empresa?
Neste caso o varejista precisa entender o momento da venda. O cliente está no caixa ou o pagamento ocorre em locais diferentes? Qual o meu custo atual com locação com ou sem o TEF? A tecnologia a ser utilizada deve ser estudada de acordo com sua realidade.
Muitos varejistas relutam em decidir implantar o TEF quando sentem dificuldades de controlar venda em cartão. Os custos compensam a certeza de estar recebendo integralmente da operadora de cartão o valor correto. Para o consumidor não há dúvida, o TEF é mais rápido e cômodo.
5. Negocie taxas mais interessantes para seu negócio
A taxa que é cobrada pelas empresas que atuam como operadoras de cartão de crédito tem influência direta no preço final dos serviços e produtos que você comercializa.
Negociar essas tarifas é fundamental para que as vendas com cartão sejam mais vantajosas. Para realizar a negociação com as adquirentes e operadoras, aqui estão algumas dicas:
· Identifique qual é o tipo de transação mais efetuada pelos clientes (crédito, débito ou parcelado) para buscar uma boa proposta que esteja de acordo com a sua realidade;
· Tenha pelo menos 3 meses de atividades para iniciar a negociação e procure apresentar uma expectativa de vendas para os próximos 6 a 12 meses;
· Considere a possibilidade de antecipação de recebíveis;
· Leve em conta o conjunto de serviços e alternativas propostas pelas operadoras antes de tomar a sua decisão final.
6. Acompanhar a equipe na utilização da operadora correta
Não adianta negociar uma boa taxa e não direcionar a equipe da loja para utilizar a operadora mais barata, com a menor taxa. Como gestor da sua empresa você deve orientar as operadoras do caixa a utilizarem o POS que mais lhe convém, no caso do TEF, essa escolha se torna automática facilitando a vida do lojista! Se atente nesse detalhe, pois, isto impactará no resultado final da sua loja.
Parece óbvio, mas não é. Já existiram casos de estabelecimento cujo gerente utilizava um POS de uma operadora que lhe dava prêmios, não levando em consideração o melhor para a própria empresa.
7. Backup da venda em cartão
A tecnologia não está isenta de falhas, por isso, lembrar do backup é importante para a decisão final. Se a loja tem o TEF, é aconselhável ter também um POS para os casos de indisponibilidade. No caso do varejista possuir um POS, é importante ter um segundo POS de outra operadora para backup, assim se evita perder dinheiro em casos de defeitos ou indisponibilidades.
Mais cedo ou mais tarde seu POS vai estragar, ou ficar sem bateria, ou o TEF vai parar pela falta da internet. Nestas horas a tranquilidade de um backup não tem preço.
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